
STF nega o último recurso de Lírio Parisotto
Publicação em 01.12.20

O Supremo Tribunal Federal negou, na quinta-feira (27) recurso do empresário Lírio Albino Parisotto à condenação criminal pela agressão física de sua ex-mulher Luiza Brunet. O julgado confirmou a condenação aplicada em abril de 2019 pelo TJ de São Paulo: serviços comunitários a serem fixados pelo Juízo da Execução.
Durante dois anos, Parisotto também deverá se apresentar mensalmente no Fórum de São Paulo.
Luiza comemorou que “depois de quatro anos, posso dizer que virei uma página da minha vida. A verdade apareceu e é definitiva”.
Ex-modelo, empresária e hoje ativista pelos direitos da mulher, ela conclama: “Acreditem, denunciem quando houver agressões. Pode demorar, mas quando a justiça é feita, o sentimento é de reparação”.
O embrulho criminal começou em 21 de maio de 2016, em Nova York, com uma agressão verbal, chutes e um soco no olho direito de Luiza, no prédio do apartamento em que eles passavam temporada de férias.
Na época, uma frase dela foi marcante: “A maquiagem forte está escondendo os hematomas da minha alma”.
Não houve ingresso de ação cível de reparação moral, nem de dissolução de sociedade de fato.

O gaúcho Parisotto (Nova Bassano, * 18.12.1953) é um dos bilionários do Brasil e do mundo (1.577º). Seu sucesso começou com a empresa Videolar, em Caxias do Sul (RS), introduzindo o conceito da fita de vídeo cassete gravada sob medida, na mesma duração dos filmes famosos.
Assim, fabricava, para um filme de 100 minutos, fitas na sua exata medida, usando na duplicação o produto magnético apenas suficiente, sem sobras de matéria-prima, obtendo economia de escala.
Foi também segundo suplente do senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
Segundo a revista Forbes, a fortuna de Parisotto é superior a US$1,5 bilhão. Tem um fundo de investimentos superior a R$1 bilhão na corretora Geração Futuro. É controlador da Petroquímica Innova.

Filha de Luiz da Silva, agricultor de Sobral (CE) e de Alzira Botelho, costureira de Almenara (MG), Luíza Botelho da Silva - 58 de idade atual - nasceu em uma casa humilde em Itaporã (MS). Foi a segunda filha de uma prole de mais sete irmãos.
Quando Luiza completou 9 anos, a família passava por dificuldades; seus pais decidiram ir em busca de oportunidades. Partiram então para o Rio de Janeiro, onde ela começou a trabalhar como babá, aos 12 de idade.
Durante a adolescência foi empregada doméstica, empacotadora em supermercado e vendedora de loja de roupas. Seu sucesso profissional começou nos anos 80, como Luiza Brunet, modelo requisitada e capa de revistas masculinas.

“Tampouco morto encontrarei a paz. Utilizam-me enquanto vivo e encontrarão um modo de fazê-lo quando eu estiver morto”.
Esta afirmação de Diego Maradona, pronunciada em 1996, faz parte de uma coletânea de 1.000 frases organizadas por Marcelo Gantman e Andrés Burgo no livro “Diego dijo”. (´Diego disse´).
Ontem, soube-se - pela imprensa argentina - que os 11 filhos do jogador preparam uma grande contenda com muitas ações em busca dos quinhões de seu espólio.

A dissolução na semana passada da Seguradora Líder, que foi criada para administrar o DPVAT, não significa o fim do seguro obrigatório. Para as perícias e para o pagamento de sinistros e indenizações em 2021, a liquidação será feita pela Caixa Econômica Federal.
É de lembrar que a sigla significa “Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre”. O seguro foi instituído em 1974 durante o governo de Ernesto Geisel e, durante 45 anos, carreou muito dinheiro para 57 seguradoras que - mesmo sendo concorrentes - se reuniram em lucrativo consórcio.
A Susep começa a preparar para 2022 um novo modelo de seguro obrigatório.