
Cruzada contra o tempo e orações para que advogados recebam seus alvarás
Publicação em 13.12.21Imagem Aleteia.Org.PT

- São Gabriel, orai pelos advogados!
Advogados militantes na comarca de São Gabriel (RS) estão aflitos com a possibilidade de um Natal muito magro. Das três varas dali, uma delas (a 1ª Cível) está sem titular há muito tempo. A magistrada Paula Yoshino Valério – que ali é substituta, além de titular da 2ª Vara Cível - entraria em licença antes do recesso de 20 de dezembro. Isso dificultaria (ou impossibilitaria) a expedição de alvarás de honorários e de créditos das partes vencedoras.
Ontem, advogados gabrielenses fizeram uma corrente de recados por e-mails e WhatsApp: “Não deixe para requerer seu alvará amanhã (14). Peça hoje (13), ou senão só em 2022”.
A mensagem tinha um post-scriptum: “São Gabriel, afastai do mundo as trevas da descrença”.
O Espaço Vital fez, ontem à tarde, três tentativas de contato com o fórum gabrielense. Discou-se (55) 3232.6868, mas só se conseguiu falar com a máquina. Esta fez repetida promessa: “Aguarde, que sua ligação já será transferida”.
Em seguida, escutava-se o tuuuu tuuuu tuuuu...
Então, fez-se silêncio...
- Agenda 2022
Advogados de São Gabriel esperam que, a partir de 1ºde fevereiro, a comarca entre nas graças da desembargadora Iris Helena Nogueira, futura presidente do TJRS
- Urnas (des) confiáveis
Pregações de Jair Bolsonaro estão tendo eco em segmentos expressivos do eleitorado. Um exemplo são as urnas eletrônicas. Uma pesquisa inédita do IPEC - Inteligência em Pesquisa e Consultoria - feita em todos os Estados brasileiros revela que 31% dos entrevistados discordam da afirmação "O resultado da eleição nas urnas eletrônicas é confiável"...
A mesma pesquisa mostra que, ao menos na teoria, o brasileiro rejeita o tradicional jargão "rouba, mas faz". Apenas 28% dos entrevistados disseram concordar com a frase pesquisada "O importante é ter um governo que faça muita coisa, mesmo que roube um pouco". Outras respostam alcançaram 9%.
Um expressivo contingente de 63% respondeu veementemente contra a afirmação.
- Em tempo
O brasileiro adora carnaval, mas o temor à Covid é mais forte do que a vontade de sair por em trios elétricos e blocos.
Uma outra pesquisa esta feita em todo o Brasil, entre 2 e 5 de dezembro – pela Quaest (de Belo Horizonte) constatou que 88% dos entrevistados são a favor de se proibir o carnaval em 2022. Apenas 9% querem a folia liberada; 3% não responderam. Entre os evangélicos, o percentual dos “contra os folguedos momescos” sobe para 93%..
- Segundões
Está avançando o processo de venda do Botafogo e do Cruzeiro para grandes grupos estrangeiros. Em janeiro, a XP Investimentos - que coordena as duas operações - deve anunciar os novos donos do futebol desses clubes. E não se fala em Vasco da Gama. Os favoritos na disputa são fundos de investimentos de países árabes e controladores de times europeus.
Tomara que o impulso árabe nem pense em namorar o Grêmio.
- ´Consummatum est´
A propósito, a tríplice Série B gremista, consumada na semana passada, sepultou os planos político-partidários de Romildo Bolzan.
Ele não será candidato (pelo PDT), à sucessão de Eduardo Leite.
- Mundo digital, ora...
Um exemplo de como a revolução digital mudou o cotidiano bancário dos brasileiros: há 20 anos, o Bradesco tinha 20 milhões de clientes; naquela época, 5,5 milhões frequentavam as agências todos os dias úteis. Atualmente, segundo o Banco Central, o Bradesco possui 70 milhões de clientes. Mas somente 1,5 milhão deles vão às agências a cada 24 horas.
O mundo digital é, na realidade, um grande canal de comunicação, uma fonte de informações e comunicações sem limite, sem começo e nem fim.
- Trabalhar para não morrer
Autor das novelas "Império", "Senhora do Destino", "Vale Tudo", "Fina Estampa" - e muitas outras - o dramaturgo e escritor Aguinaldo Silva desabafa: "Não preciso trabalhar para viver. Preciso é trabalhar para não morrer". Ele possui a "marca" de único dramaturgo da Globo que só escreveu novelas de horário nobre.
Aguinaldo diz que está prestes a aceitar uma cruel realidade: aos 78 de idade, mesmo que sua cabeça seja tão fervilhante quanto a de um homem de 40, ninguém está mais disposto a lhe dar trabalho.